O nome "u/o Sénior na Foz" remete para a Univ.Sénior da Foz e também assemelha o Sénior a um rio, que durante a vida foi moldado pelas margens e que chega à Foz e já pode fazer o que mais gosta, seja Pintura,Dança,Informática,Literatura etc,etc,etc
A Universidade Sénior da Foz criou este Blog que se espera seja um local de troca de ideias,aberto a toda a comunidade e dedicada principalmente aos seus alunos. Faça-nos chegar os seus comentários.
Depois de ter ouvido o Prof Dr Pedro Fernandes, gostaria de saber mais opiniões sobre a Cimeira da Nato , que hoje terminou em Lisboa; penso que foi uma data marcante na politica internacinal, pois deu-se uma viragem completa no panorama dos ultimos anos em que a URSS era a grande ameaça dos povos do Atlantico Norte, provocando uma constante tensão.Hoje o inimigo é o Irão e a Russia (ex URSS) pretnde criar laços de amizade e cooperaçao com a Nato. SINAIS DOS TEMPOS!!!
Excelente ideia, este blog, mais um contributo para dignificar um Espaço - a UNIVERSIDADE SÉNIOR DA FOZ - que tem sido de transmissão de Cultura, de aprendizagens - não forçadas - de conhecimento, de troca de opiniões.
O site da wikileaks tem dado que fazer. Será que tudo o que lá está é verdade? Está apôr em apuros muitos locais do Mundo...É a globalização, com as suas qualidades e os seus defeitos...
A diplomacia norte-americana e os "danos colaterais" das revelações do Wikileaks
As revelações do Wikileaks têm potencialmente várias implicações significativas para a diplomacia norte-americana e para os seus aliados (naturalmente também para os inimigos dos EUA – veja-se, por exemplo, os casos das revelações sobre os programas nucleares do Irão e da Coreia do Norte e dos receios que estes geram a nível do Médio Oriente e do Sudeste Asiático). Para uma parte significativa da opinião pública internacional provavelmente até reforçam a convicção da perfídia da política externa norte-americana. Esta será delineada nos bastidores, através de manobras mais ou menos obscuras e de espionagem, sendo largamente amoral, apesar do discurso oficial invocar cinicamente princípios e valores, como a democracia e os direitos humanos. Alguns encontrarão mesmo aí argumentos adicionais para sustentar teorias da conspiração sobre a actuação dos EUA em acontecimentos marcantes da história do século XX e início do século XXI (o ataque japonês a Pearl Harbour, o assassinato de John Kennedy, o 11 de Setembro...). Todavia, o pior impacto para os EUA nem é tanto o de potenciar essa imagem negativa na opinião publica internacional, o que em si mesmo já não é pouco. Também não decorre de terem vindo a público alguns comentários mais ácidos, ou até jocosos, de diplomatas norte-americanos sobre dirigentes políticos de países aliados europeus e não europeus, os quais se encontram em vários telegramas diplomáticos. Nem resulta da revelação de manobras de bastidores, eticamente questionáveis, para obter informações que, agora, acabaram por se tornar públicas. Passado o furor revelações dos ficheiros Wikileaks nos media, o impacto negativo mais duradouro e difícil de apagar, será, certamente, o que está associado, na percepção de amigos e aliados, a uma enorme falha de segurança. Esta não permitiu manter a confidencialidade sobre as informações recolhidas pelos seus meios diplomáticos e salvaguardar também os "informantes". (Curiosa é a forma relativamente simples como as informações reveladas pelo Wikileaks poderão ter sido obtidas por Julian Assange, o australiano que é o rosto desta organização e se afirma dedicado à missão da “transparência”. Embora a origem não seja oficialmente conhecida, os mais de 250.000 ficheiros agora revelados poderão ter sido também subtraídos pelo jovem militar, Bradley Manning, já anteriormente detido por suspeita de ter sido responsável pelas revelações de documentos feitas no site Wikileaks, relativas ao Afeganistão e ao Iraque). Assim, pelo menos nos tempos mais próximos, este ”vazamento de informações” na praça pública irá dificultar muito o trabalho dos seus diplomatas no terreno. Face a esta quebra de confiança na capacidade de sigilo diplomático da principal potência mundial, a recolha de muitas informações fundamentais para o trabalho político-diplomático tornar-se-à particularmente difícil, se não mesmo impossível nalgumas situações. Este é um “dano colateral” que a administração Obama terá muita dificuldade em reparar e cujas consequências políticas e estratégicas podem ser grandes nos próximos anos.
Excelente apreciação sobre as consequências futuras para os EUA face às revelações, agora tornadas públicas via wikileaks, via alguns média!!!!! De facto o maior problema será os "aliados" consehirem ou não continuar a acreditar nos EUA e ao passarem mais informaçoes futiras, haver ou não o risco de as memas aparecerem no Openleaks.
Apesar de o momento ser bastante desconsolador, espera-se que, não só mas também, “cá dentro”, haja vontade de entrar em 2011 com uma visão totalmente diversa do presente e do futuro. Sem derrotismo evidente, mas com realismo necessário. E todos com mais cidadania e talvez menos partidarização, talvez , consigamos “melhor do que, o que se projecta”! Quanto à Europa e ao Ocidente, enquanto não encarar o desafio de ter perdido a hegemonia destes 500 anos, e ser mesmo assim um espaço influente, caminha/caminhamos, para sermos: - o decrépito Museu do Mundo.
A BAIXA DO PORTO.08.01.2011 De: Augusto Küttner de Magalhães - "Separador central da Avenida da Boavista vai ter árvores e ciclovia, é pouco!" Submetido por taf em Sábado, 2011-01-08 21:52 Já deu para entender que vai haver novas obras na parte final da Avenida da Boavista, a partir ou da Fonte da Moura ou do Parque da Cidade. Sendo que o que anteriormente foi feito, parecia ter como base que o Metro por aí viria a passar. Hoje, já não vai passar por mais nenhum sítio – não há dinheiro -, mas se acontecesse passar nova linha iria ser pelo outro lado, futura Nun'Álvares, Praça do Império, via Campo Alegre. Sendo que as obras feitas, então, na Avenida da Boavista, teriam sido um desperdício, ou nem por isso? E justifica-se, hoje, com uma tremenda crise, ainda ali mais obras fazer? Já repararam, caros concidadãos, que em vários locais da nossa cidade do Porto estão a aparecer buracos nas ruas e não estão a ser tapados? Já deu para pensar que, se assim continuar, vamos ficar com tudo esbugalhado e não vai haver como reparar. Por certo muitos ainda nos lembramos, talvez nos finais da década 70 do século passado, início de 80, a Avenida da Boavista era toda “buracos” e dava cabo dos nossos carros, foi posteriormente toda bem arranjada, e ainda bem. Se se não tiver cuidado, vamos ter buracos por todo o lado e com a crise não haverá dinheiro para consertar. Não seria preferível não fazer nenhuma obra nova, enquanto não houver certezas de que se pode reparar o que ainda existe? Por certo estou a ver mal o problema, mas fica o alerta para mais tarde recordar! Augusto Küttner de Magalhães
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
´Gostei da prosa anterior que suponho ter gravado há anos numa cassette.De qualquer modo fez-me recordar o tempo....tanto tempo...em que a ouvia com certa frequencia..
Ainda bem que entre as 5ªs feiras à noite e os domingo de manhã, o Centro do Porto, passou a ter vida, passou a ter juventude a"estar" a divertir-se, a falar, a ouvir musica...mas também a beber um pouco excessivamente, e também a deitar tudo o que seja lixo, copos, garrafas, papeis, para tudo o que seja sitio.....e urinar, onde bem lhes apeteça, tal como fazem os cães e cadelas, quando os donos os levam a passear, para despejar/aliviar no exterior as suas necessidades fisiológicas.
Tudo tem um limite, e a decência ou a falta da mesma, é algo que já ultrapassou o admissível.
Claro que com carinho e algum amor, os jovens devem permitir-se fazer amor, não só mas também sexo, antes - também - do casamento, claro que nas mesmas condições os jovens devem poder ver-se nus, ou bem vestidos, Claro que a liberdade consentida e assumida deve em tudo ser uma constante. Mas haja respeito, haja dignidade, haja bom senso, haja educação - não pesa, não ocupa espaço, não custa dinheiro...
Não será de impor regras que lembrariam o antes do 25 de Abril, mas também os excessos, não ficam bem, e de repente dá para pensar se todos estes jovens saem para se divertir, para estarem juntos, para falar, para curtir, ou antes e só, para se embebedarem, para fazerem sexo e no dia seguinte nem sequer se lembrarem que fizeram, se tiveram algum prazer e com quem.
Se se embebedaram tanto - ou/e usaram mais substâncias - que antes de serem transportados para casa tiveram que ir recuperar a uma qualquer urgência de um hospital próximo, se urinaram - eles e elas!! - em tudo que é sitio, se sujaram tudo, e se terão incomodado tanta gente, que o divertimento passou a selvajaria pura e dura.
Os jovens têm que fazer tudo o que se coaduna com as suas idades, devem aproveitar serem jovens, dado que o somos uma só vez na vida, mas não devem baixar o nível de tal forma que passam a ter comportamentos que nem os cães têm, dado que - estes - se urinam na via publica é por não terem locais apropriados onde o fazer, se ladram é por não saberem de outra forma se expressar. Se fazem sexo, quando com cio, é para a espécie, não acabar....nós não é só para fazer meninos, logo, deve ser sentido.....
E as Pessoas - jovens, menos jovens ou velhos, mas aqui são jovens, os velhos mexem-se menos, face à velhice!!! - se não conseguem despejar uma garrafa ou um copo vazio nos locais indicados ,devem ter que aprender que há, por algum motivo, uma diferença entre cães, cadelas, homens e mulheres.
E a partir de um certo limite, tem que haver a intervenção da autoridade, para isso existe, ou então pura e simplesmente acaba-se com tudo o que seja policias, e pronto, meia bola em força, que se safe o mais forte...e está tudo resolvido..força..em frente....
Temos que saber viver a vida com dignidade, temos que nos saber respeitar, para os outros respeitar, temos que viver a vida com gosto e até com prazeres, mas nunca esquecendo que somos seres humanos, e que por isso devemos ser mais e melhores que todos os outros seres vivos.
Esta é ou deve ser, a nossa diferença, e aí compete a todos saber melhor estar: pais, educadores, professores, autarcas - que podem acumular com os anteriores - , médicos, policias...todos devem fazer parte da solução. Ou não e entremos na deterioração total de Pessoas, passando a animais, abaixo de cães...
ola
ResponderExcluirSejam bem vindos
A Universidade Sénior da Foz criou este Blog que se espera seja um local de troca de ideias,aberto a toda a comunidade e dedicada principalmente aos seus alunos.
ResponderExcluirFaça-nos chegar os seus comentários.
A USF está de parabéns.
ResponderExcluirForça, continuem
Depois de ter ouvido o Prof Dr Pedro Fernandes, gostaria de saber mais opiniões sobre a Cimeira da Nato , que hoje terminou em Lisboa; penso que foi uma data marcante na politica internacinal, pois deu-se uma viragem completa no panorama dos ultimos anos em que a URSS era a grande ameaça dos povos do Atlantico Norte, provocando uma constante tensão.Hoje o inimigo é o Irão e a Russia (ex URSS) pretnde criar laços de amizade e cooperaçao com a Nato. SINAIS DOS TEMPOS!!!
ResponderExcluirExcelente ideia, este blog, mais um contributo para dignificar um Espaço - a UNIVERSIDADE SÉNIOR DA FOZ - que tem sido de transmissão de Cultura, de aprendizagens - não forçadas - de conhecimento, de troca de opiniões.
ResponderExcluirum abraço
Augusto
Caros Colegas
ResponderExcluirTêm que se dar ao trabalho de comentar, de escrever, de dar opiniões, para o blog ter vida, ter participação de cada um.De todos!
Bom fim de semana a todos!!!
um abraço
Augusto
O site da wikileaks tem dado que fazer.
ResponderExcluirSerá que tudo o que lá está é verdade?
Está apôr em apuros muitos locais do Mundo...É a globalização, com as suas qualidades e os seus defeitos...
A diplomacia norte-americana e os "danos colaterais" das revelações do Wikileaks
ResponderExcluirAs revelações do Wikileaks têm potencialmente várias implicações significativas para a diplomacia norte-americana e para os seus aliados (naturalmente também para os inimigos dos EUA – veja-se, por exemplo, os casos das revelações sobre os programas nucleares do Irão e da Coreia do Norte e dos receios que estes geram a nível do Médio Oriente e do Sudeste Asiático). Para uma parte significativa da opinião pública internacional provavelmente até reforçam a convicção da perfídia da política externa norte-americana. Esta será delineada nos bastidores, através de manobras mais ou menos obscuras e de espionagem, sendo largamente amoral, apesar do discurso oficial invocar cinicamente princípios e valores, como a democracia e os direitos humanos. Alguns encontrarão mesmo aí argumentos adicionais para sustentar teorias da conspiração sobre a actuação dos EUA em acontecimentos marcantes da história do século XX e início do século XXI (o ataque japonês a Pearl Harbour, o assassinato de John Kennedy, o 11 de Setembro...). Todavia, o pior impacto para os EUA nem é tanto o de potenciar essa imagem negativa na opinião publica internacional, o que em si mesmo já não é pouco. Também não decorre de terem vindo a público alguns comentários mais ácidos, ou até jocosos, de diplomatas norte-americanos sobre dirigentes políticos de países aliados europeus e não europeus, os quais se encontram em vários telegramas diplomáticos. Nem resulta da revelação de manobras de bastidores, eticamente questionáveis, para obter informações que, agora, acabaram por se tornar públicas. Passado o furor revelações dos ficheiros Wikileaks nos media, o impacto negativo mais duradouro e difícil de apagar, será, certamente, o que está associado, na percepção de amigos e aliados, a uma enorme falha de segurança. Esta não permitiu manter a confidencialidade sobre as informações recolhidas pelos seus meios diplomáticos e salvaguardar também os "informantes". (Curiosa é a forma relativamente simples como as informações reveladas pelo Wikileaks poderão ter sido obtidas por Julian Assange, o australiano que é o rosto desta organização e se afirma dedicado à missão da “transparência”. Embora a origem não seja oficialmente conhecida, os mais de 250.000 ficheiros agora revelados poderão ter sido também subtraídos pelo jovem militar, Bradley Manning, já anteriormente detido por suspeita de ter sido responsável pelas revelações de documentos feitas no site Wikileaks, relativas ao Afeganistão e ao Iraque). Assim, pelo menos nos tempos mais próximos, este ”vazamento de informações” na praça pública irá dificultar muito o trabalho dos seus diplomatas no terreno. Face a esta quebra de confiança na capacidade de sigilo diplomático da principal potência mundial, a recolha de muitas informações fundamentais para o trabalho político-diplomático tornar-se-à particularmente difícil, se não mesmo impossível nalgumas situações. Este é um “dano colateral” que a administração Obama terá muita dificuldade em reparar e cujas consequências políticas e estratégicas podem ser grandes nos próximos anos.
Excelente apreciação sobre as consequências futuras para os EUA face às revelações, agora tornadas públicas via wikileaks, via alguns média!!!!!
ResponderExcluirDe facto o maior problema será os "aliados" consehirem ou não continuar a acreditar nos EUA e ao passarem mais informaçoes futiras, haver ou não o risco de as memas aparecerem no Openleaks.
um abraço
Bom 2011
ResponderExcluirBoa tarde
Apesar de o momento ser bastante desconsolador, espera-se que, não só mas também, “cá dentro”, haja vontade de entrar em 2011 com uma visão totalmente diversa do presente e do futuro. Sem derrotismo evidente, mas com realismo necessário.
E todos com mais cidadania e talvez menos partidarização, talvez , consigamos “melhor do que, o que se projecta”!
Quanto à Europa e ao Ocidente, enquanto não encarar o desafio de ter perdido a hegemonia destes 500 anos, e ser mesmo assim um espaço influente, caminha/caminhamos, para sermos:
- o decrépito Museu do Mundo.
Esperemos que não, com a ajuda de todos.
Um bom 2011 do
Augusto Küttner de Magalhães
A BAIXA DO PORTO.08.01.2011
ResponderExcluirDe: Augusto Küttner de Magalhães - "Separador central da Avenida da Boavista vai ter árvores e ciclovia, é pouco!"
Submetido por taf em Sábado, 2011-01-08 21:52
Já deu para entender que vai haver novas obras na parte final da Avenida da Boavista, a partir ou da Fonte da Moura ou do Parque da Cidade. Sendo que o que anteriormente foi feito, parecia ter como base que o Metro por aí viria a passar. Hoje, já não vai passar por mais nenhum sítio – não há dinheiro -, mas se acontecesse passar nova linha iria ser pelo outro lado, futura Nun'Álvares, Praça do Império, via Campo Alegre.
Sendo que as obras feitas, então, na Avenida da Boavista, teriam sido um desperdício, ou nem por isso? E justifica-se, hoje, com uma tremenda crise, ainda ali mais obras fazer? Já repararam, caros concidadãos, que em vários locais da nossa cidade do Porto estão a aparecer buracos nas ruas e não estão a ser tapados? Já deu para pensar que, se assim continuar, vamos ficar com tudo esbugalhado e não vai haver como reparar.
Por certo muitos ainda nos lembramos, talvez nos finais da década 70 do século passado, início de 80, a Avenida da Boavista era toda “buracos” e dava cabo dos nossos carros, foi posteriormente toda bem arranjada, e ainda bem. Se se não tiver cuidado, vamos ter buracos por todo o lado e com a crise não haverá dinheiro para consertar. Não seria preferível não fazer nenhuma obra nova, enquanto não houver certezas de que se pode reparar o que ainda existe? Por certo estou a ver mal o problema, mas fica o alerta para mais tarde recordar!
Augusto Küttner de Magalhães
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ResponderExcluirProcura-se um amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
´Gostei da prosa anterior que suponho ter gravado há anos numa cassette.De qualquer modo fez-me recordar o tempo....tanto tempo...em que a ouvia com certa frequencia..
ResponderExcluirAs noites do Porto, com vida, mas com selvajaria
ResponderExcluirAinda bem que entre as 5ªs feiras à noite e os domingo de manhã, o Centro do Porto, passou a ter vida, passou a ter juventude a"estar" a divertir-se, a falar, a ouvir musica...mas também a beber um pouco excessivamente, e também a deitar tudo o que seja lixo, copos, garrafas, papeis, para tudo o que seja sitio.....e urinar, onde bem lhes apeteça, tal como fazem os cães e cadelas, quando os donos os levam a passear, para despejar/aliviar no exterior as suas necessidades fisiológicas.
Tudo tem um limite, e a decência ou a falta da mesma, é algo que já ultrapassou o admissível.
Claro que com carinho e algum amor, os jovens devem permitir-se fazer amor, não só mas também sexo, antes - também - do casamento, claro que nas mesmas condições os jovens devem poder ver-se nus, ou bem vestidos, Claro que a liberdade consentida e assumida deve em tudo ser uma constante. Mas haja respeito, haja dignidade, haja bom senso, haja educação - não pesa, não ocupa espaço, não custa dinheiro...
Não será de impor regras que lembrariam o antes do 25 de Abril, mas também os excessos, não ficam bem, e de repente dá para pensar se todos estes jovens saem para se divertir, para estarem juntos, para falar, para curtir, ou antes e só, para se embebedarem, para fazerem sexo e no dia seguinte nem sequer se lembrarem que fizeram, se tiveram algum prazer e com quem.
Se se embebedaram tanto - ou/e usaram mais substâncias - que antes de serem transportados para casa tiveram que ir recuperar a uma qualquer urgência de um hospital próximo, se urinaram - eles e elas!! - em tudo que é sitio, se sujaram tudo, e se terão incomodado tanta gente, que o divertimento passou a selvajaria pura e dura.
Os jovens têm que fazer tudo o que se coaduna com as suas idades, devem aproveitar serem jovens, dado que o somos uma só vez na vida, mas não devem baixar o nível de tal forma que passam a ter comportamentos que nem os cães têm, dado que - estes - se urinam na via publica é por não terem locais apropriados onde o fazer, se ladram é por não saberem de outra forma se expressar. Se fazem sexo, quando com cio, é para a espécie, não acabar....nós não é só para fazer meninos, logo, deve ser sentido.....
E as Pessoas - jovens, menos jovens ou velhos, mas aqui são jovens, os velhos mexem-se menos, face à velhice!!! - se não conseguem despejar uma garrafa ou um copo vazio nos locais indicados ,devem ter que aprender que há, por algum motivo, uma diferença entre cães, cadelas, homens e mulheres.
E a partir de um certo limite, tem que haver a intervenção da autoridade, para isso existe, ou então pura e simplesmente acaba-se com tudo o que seja policias, e pronto, meia bola em força, que se safe o mais forte...e está tudo resolvido..força..em frente....
Temos que saber viver a vida com dignidade, temos que nos saber respeitar, para os outros respeitar, temos que viver a vida com gosto e até com prazeres, mas nunca esquecendo que somos seres humanos, e que por isso devemos ser mais e melhores que todos os outros seres vivos.
Esta é ou deve ser, a nossa diferença, e aí compete a todos saber melhor estar: pais, educadores, professores, autarcas - que podem acumular com os anteriores - , médicos, policias...todos devem fazer parte da solução. Ou não e entremos na deterioração total de Pessoas, passando a animais, abaixo de cães...
Augusto Küttner de Magalhães
Outubro de 2011
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A. Küttner